O Brasil em face dos imperialismos modernos

apenas os três países detentores das regiões carboníferas dominavam insofismavelmente a produção de ferro, de aço, de carvão e consequente de máquinas no mundo, expressas nas seguintes cifras:

Em 1900, era a seguinte a produção mundial:

Países - Ferro-gusa - Hulha

Estados Unidos - 34,45% - 36,18%

Inglaterra - 22,15% - 33,60%

Alemanha - 20,35% - 16,40%

Rússia - 6,95% - 2,35%

França - 6,60% - 5,00%

Áustria - 3,27% - 1,81%

Bélgica - 2,46% - 3,54%

Suécia - 1,37% - Nada

Espanha - 0,71% - 0,37%

Canadá - 0,21% - 0,72%

Itália - 0,05% - Sem valor

Outros países reunidos - 1,52% - Ignorada

Nenhum sofisma poderia ser possível diante de tais algarismos para encobrir o poder dos combustíveis, dos agentes motrizes e do ferro na civilização universal, na civilização do Ocidente e no poderio nacional.

Em resumo, poderíamos sintetizar, pela produção de ferro e hulha, então, os três maiores impérios do mundo.

Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha - 76,95% 86,18%

Todos os outros países - 23,05% - 13,82%

Esses algarismos evidenciam que predominavam na indústria do ferro os países que predominavam na indústria carbonífera e, consequentemente, esse predomínio

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