e sucedeu com a Áustria, a Tchecoslováquia e a Polônia!
Concluamos, entretanto, com o autor de Os Sertões, que o nosso temor e bracejar entre os fantasmas dos imperialismos que nos rodeiam e ameaçam são um simples reflexo subjetivo de fraqueza transitória, e quanto aos perigos inglês, norte-americano, alemão, italiano ou japonês, ou ainda outros rompantes ao calor das fantasias e dos sonhos de vários povos ou os que se nos não figuram estranhos no presente, são claros sintomas de um perigo maior, do perigo real e único que está todo dentro de nossas fronteiras e irrompe numa alucinação da própria vida nacional: o perigo brasileiro, o perigo de não nos termos fortalecido no campo econômico; o perigo de nos estarmos adaptando à civilização muito lentamente, o perigo de não nos termos aumentado a eficiência do homem brasileiro dotando-o de máquinas e acionando-as pelos agentes motrizes naturais que multiplicam o esforço humano; o perigo de estarmos nos dedicando à vida agrícola sem cuidarmos com mais atenção à vida industrial, única que conduz ao poderio.
A expansão norte-americana no mundo, na América do Sul e, principalmente no Brasil, tem sido fenomenal, e os capitais anglo-americanos empregados na América Latina, de 1922 a 1928, cresceram como demonstra o seguinte quadro que acompanha um artigo do The New York Times:
Em milhões de dólares
[Ver quadro no original]