O Brasil em face dos imperialismos modernos

de carnes congeladas e companhias norte-americanas operam e possuem o serviço de fornecimento de eletricidade e de telefones nas principais cidades latino-americanas.

A ânsia de expansão é a característica dominante da política de todos os grandes povos modernos. Justificam-na de várias maneiras: os alemães louvando a guerra como um meio político dizem que "o acudir à última ratio" constitui um dever, não somente quando se é atacado, mas também quando, por causa da política seguida por outro Estado, o poder do próprio Estado se considera em perigo e os meios pacíficos não logram manter sua integridade; ou com uma justificação mais ousada, afirmando que "uma guerra justa é de sobra mais benéfica à alma nacional do que a paz alcançada à custa de ter sofrido em silêncio uma injustiça".

Também, modernamente, é crença geral que, enquanto todo o progresso humano e todo o desenvolvimento natural se basear na luta, será permitido também provocar essa luta em condições favoráveis.

Ora, todas as nações fortes, as grandes nações industriais ou que se estão industrializando intensamente: o Japão, a Itália e a Rússia anseiam grande prestígio internacional. O inglês é imperialista por tradição e índole, se a sua própria história não evidenciasse esse fato. A Itália, o Japão e a Alemanha, com a necessidade de obterem um lugar no espaço, desfraldaram de há muito a bandeira imperialista no mundo. Os norte-americanos, com a Doutrina de Monroe, pretendem a América como seu domínio comercial.

A Rússia se intitula "o árbitro das destinos do Pacífico" e marcha celeremente para se tornar uma potência industrial de primeira plana.

Das modalidades de imperialismo a que mais em evidência tem aparecido ultimamente é o combate gigantesco pela posse das regiões petrolíferas, das jazidas

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