de manganês, dos minérios de metais úteis à grande indústria metalúrgica, das terras produtoras de algodão, de borracha, de café, pelo monopólio das vias de comunicações e das fontes supridoras de energia, notadamente as quedas-d'água, cuja posse ou domínio, ainda que disfarçado, é cobiçado avidamente por grupos ou sindicatos, principalmente ingleses e norte-americanos.
O combate gigantesco pela posse das regiões petrolíferas do mundo e consequente domínio do mercado entre interesses ingleses e norte-americanos já se estende até as plagas sul-americanas, onde quando as entidades dominadoras do mundo petrolífero, se não porfiam a extração do petróleo, acaparam os terrenos potencialmente produtores, como ora se dá conosco.
A conquista dos centros produtores de borracha do mundo é uma questão de vida ou de morte para a indústria norte-americana, e está claro que é a região amazônica que vai decidir desta questão, sobretudo sabendo-se que a Inglaterra já tem nas suas mãos todas as outras regiões produtoras na Ásia, na África e na Polinésia.
Somente resta ainda livre das garras do imperialismo inglês, que tem em seu poder 80% da produção mundial de goma elástica, a Amazônia, e este fato assume para nós importância máxima se lembrarmos que só os Estados Unidos necessitam para o seu consumo interno, para a sua possante indústria de manufaturados de borracha, tanto quanto a produção que os ingleses detêm sob seu domínio.
Neste sentido, entretanto, ao considerarmos que o imperialismo inglês e o norte-americano se defrontam em luta pelo comércio e produção de borracha; que os imensos seringais da Amazônia já vão sendo a área predileta para campo de ação e arma de agressão de um desses imperialismos, é mister, portanto, a bem dos interesses supremos do Brasil, agirmos com serenidade,