NOTA À SEGUNDA EDIÇÃO
Ao percorrer as provas da segunda edição deste livro, temos a impressão que se trata de obra quase inédita. Inédita porque quando da sua primeira apresentação ao público, em 1944, numa tiragem bastante restrita e de grande luxo, os poucos que a adquiriram dificilmente a terão lido, tais as dimensões do volume, incômodo de ser manuseado e a pedir atril de altar.
Todavia, naquela ocasião, e ao menos uma vez que fosse, era indispensável comprovar, por uma iconografia rica e policrômica, a curiosidade e a beleza do material que vinha sendo descrito e era o principal motivo dos quatro ensaios enfeixados no volume.
Infelizmente, se ao leitor faltará agora essa festa dos olhos, só permitida pela reprodução fiel de quarenta e oito pranchas aguardadas, em compensação dá-se-lhe nesta oportunidade, além de um volume mais portátil e de preço mais accessível, uma série de acréscimos, como elucidário, bibliografia geral e completo índice remissivo que, por motivos independentes da nossa vontade, não puderam ser aditados à edição príncipe.
G. C.