algaras, em que o aborígene começava por perder a liberdade para findar exterminado. Este choque sangrento, alvoroçando os guerreiros das tabas vizinhas, mostrava-lhes sem rebuços o perigo personificado pelo invasor.
Nem sempre, é claro, seria o português a causa dos conflitos, pois o seu número, ainda reduzido, vedava-lhe provocações perigosas. Na época da carta supracitada, contentara-se em repelir os selvícolas mais irrequietos dos arredores de Igarassú. Na mesma ocasião, a fértil várzea do Capiguaribe, considerada "como a melhor de toda esta capitania", ficou livre para os europeus, por terem sido afugentados os antigos donos para as matas do cabo de S. Agostinho(1). Nota do Autor O sossego assim obtido durou pouco para os agricultores. Na "banda do sul", índios "chamados Guararapes" atacaram os que estavam em paz com os portugueses, numa agressão que era direta ameaça aos povoadores duartinos.
Resolveu Jerónimo de Albuquerque, de acordo com os homens principais de Olinda, dar-lhes combate, aproveitando o auxílio que se lhe oferecia de dez mil indígenas (pelo menos é o que narra fr. Vicente do Salvador, cronista dos sucessos), no intuito de salvar os povoadores de males futuros. Malogrou-se a expedição, e dificilmente pôde o fidalgo retirar-se mais ou menos em ordem com a