de Duarte Coelho assumira. Em 1575, recebeu o novo estabelecimento amparo da coroa, com o alvará de D. Sebastião, que concedia mantimentos para vinte padres. A mercê indica o resultado que em pouco tempo dera o ensino jesuítico na capitania. Obedeciam os mestres, na sua dedicação, às recomendações que em Lisboa fizera Simão Rodrigues a Nóbrega, na hora da partida, quando lhe vaticinou o fruto das missões no Brasil. Cada colégio deveria ser um manancial de cristianismo na terra virgem, onde logo de início se deparava aos missionários a difícil empresa da extirpação da antropofagia arraigada no gentio.
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Um pouco da exaltação existente em Coimbra, no tempo de Simão Rodrigues, devia ter passado à América com os missionários, transparecendo no desempenho da missão. Efetuou-se a vinda dos jesuítas para a colônia, num período em que se notava zelo excessivo de padres e alunos naquele centro de estudos. Pouco antes, certas consequências de extravagante religiosidade inquietaram a Santo Inácio, tanto mais quando instruído pelo exercício da direção da ordem, pretendia mudar algumas normas que a orientavam. A luta em que os jesuítas se viam envolvidos, nos quatro cantos do mundo, não mais permitia perdas de tempo e forças em exaltações