improfícuas. Sentiam-se os apóstolos obrigados, no passo mais dramático da sua existência, a adotar uma atividade objetiva, abrindo o trilho que se foi alargando no correr dos dias, e que os levou a se diferenciarem progressivamente das outras ordens religiosas consagradas aos mesmos desígnios.
O excesso de mortificações, de que davam mostras no colégio de Coimbra, podia retrogradá-los à quadra em que constituíam pequeno grupo de abnegados à procura de um campo de ação, sem diretriz bem definida, apenas sob o anseio de remediar males humanos. Santo Inácio e os seus companheiros prescreviam, nesse tempo, como estágio primeiro do apostolado, o tratamento das mais dolorosas e repugnantes enfermidades nos hospitais de Manresa. O fundador da ordem animava os doentes beijando-os, confortando-os, ainda que fossem das mais horríveis as moléstias de que se achassem afetados. Queria, assim, socorrê-los moral e fisicamente, sobrepujando o asco que por ventura lhe inspirassem. Na dedicação aos míseros, era imitado pelo beato Inácio de Asevedo, o futuro mártir das Canárias, o qual limpava e medicava chagas purulentas, a despeito do insuportável cheiro que os enfermos desprendiam. Em nada lhes ficava a dever neste terreno Simão Rodrigues, ao partilhar, segundo autores de história romanceada, o leito de leprosos. Infelizmente, o mesmo padre impunha aos alunos tal excesso de severidade,