devia haver o arraial de Jaseobá, de que falam as sesmarias sergipanas do outro lado do grande rio. Segundo Barbosa Lima Sobrinho, as lutas para caçar índios trouxeram os primeiros povoadores brancos da região. Em 1606, Tomé de Rocha requeria em 8 de outubro de 1606 ao capitão-mor de Sergipe (capitania pertencente à coroa) terras que iam "té chegar da banda de Joseabá da quapitanja de Pernambuquo", que lhe foram concedidas. Em 1623, registrou-se carta de sesmaria para vizinhos do precedente, "Dizem Melchior Maciel de Andrade e Antonio de Andrade Caminha que da Tabangua pera sima firão dadas terras que há até defronte de Jaseobá a Thomé da Rocha Malheiro". Dessas concessões conclui Barbosa Lima Sob.° que o povoamento da margem pernambucana do S. Francisco antecipara-se à sergipana, por lhe dar nomes e servir para a caraterização das sesmarias da outra banda do rio.
Voltando agora à vila fundada por André da Rocha Dantas, sob a invocação de S. Francisco, vemos que só recebeu o nome de Penedo no fim do século 17, embora talvez já fosse designada pelo penhasco que lhe fica ao pé. Entretanto, Nássau e outros empregavam, antes dos portugueses, a referência geográfica e orográfica como indicação de lugar nos relatórios enviados à Europa: "Julguei necessário... alguns fortes... na vila de Penedo", escrevia o príncipe aos Estados Gerais. A propósito,