História social do Brasil - Espírito da sociedade colonial - Tomo I

ao estuário marajoara os elementos vagos de uma arte superior – e alguns desgarrados súditos dos incas cuja memória já Orellana não encontrou.

Nem civilizações aborígenes, nem riquezas acumuladas, nem impérios asiáticos atiçaram aqui a cobiça ao europeu: este, para prosperar na terra, lançou-lhe a semente exótica. Plantou a cana de Cabo-Verde, trouxe d'África quem a cultivasse, passou-se para o Brasil com as suas armas, com o seu cabedal, com as promessas que lhe fazia el-rei de muitas regalias. Porque a extração do pau de tingir ("brasil") (5) Nota do Autor fosse a sua primeira ocupação, chamou-se "brasileiro" (homem do "brasil"): somos ainda

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