A política que convém ao Brasil

progredimos tão rapidamente quanto os núcleos de populações inglesas concentradas na Nova Inglaterra que, em princípios do século XVIII, de três milhões de indivíduos que eram, em 1800 chegara a 5.300 milhões e, em 1830, atingiam a 12.870 milhões.

Enquanto em 1750, os Estados Unidos tinham apenas 1.200 milhão de almas e em 1790, quando se fez o primeiro recenseamento da colônia independente, a sua população foi calculada em 3.929 milhões de almas, o mesmo território do Vice-Reinado de Portugal tinha pouca gente: menos de dois e meio milhões contava o Brasil no meio do século XVIII e, em 1800, a sua população mal chegava a três milhões, de que metade eram escravos africanos.

Ainda que a diferença de população de várias zonas da terra nos autorizasse a atribuir-lhes maior ou menor progresso, nem por isso se nos passa desapercebido que nos indivíduos é a qualidade e não a quantidade que se deve almejar, para a felicidade humana, seu bem-estar, progresso e poderio nacional.

Que indivíduos bem instruídos valem mais para uma nação do que homens ignorantes atestam-nos a China e a Índia, confrontadas com a Suíça e aos Estados Unidos da América que, como modelos, exprimem a melhor parte do mundo.

Mas, ainda que pudéssemos dizer orgulhosamente: "que a espécie de povo que somos vale muito mais do que o tipo da terra em que vivemos", não podemos esquecer de que "as antigas civilizações só se puderam formar em regiões aonde o trabalho da terra rendia muito."

Outras vantagens que os norte-americanos tiveram sobre nós foram: a maior vizinhança da

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