científicos, apenas utilizando-se do produto do solo nativo, sem muito esforço, sem técnica, ao contrário do que têm feito em toda a sua história os habitantes dos Estados Unidos da América.
A cultura da mandioca, do tabaco, da cana, do arroz, do feijão, do milho, da batata, do coco, indústrias a que em todo o nosso passado temos nos dedicado, são indústrias simples, quase primitivas, presentes imediatos do meio! "É extraindo e explorando essa indústria, é exercendo quase que exclusivamente esforço muscular, sem orientação racional e positiva, sem guiar o nosso esforço, sem o cérebro esclarecido e espírito científico, que temos evoluído e aplicamos a nossa atividade durante quase todo o período de nosso desenvolvimento."
Além das fases representativas de nossa formação histórica, já citadas, tivemos outras, como a do "Pastoreiro", também pouco propícia para incrementar o nosso desenvolvimento geral e, particularmente o nosso desenvolvimento maquino fatureiro, ou para fazer despertar a nossa atividade para a indústria técnica, para a indústria fabril em geral.
Tivemos ainda, a fase da mineração e o período do ouro e do diamante, mas, mesmo esta atividade só durou enquanto podia ter vida usando dos meios rudimentares e, no dizer de Silvio Roméro: "Enquanto a indústria foi cousa espontânea, fácil, natural, simples presente, mera dadiva do meio, o Brasil foi a terra do ouro e dos brilhantes."