Este é que nos tem dado de graça as madeiras, a borracha, a erva-mate, a castanha, a salsa parrilha; quase de graça o ouro, as pedras preciosas, as manadas de gado; e por módico esforço o cacau, o tabaco, o açúcar e o café."
A verdade histórica sobre o nosso evoluir é que, com exceção da indústria cafeeira muito recente, a nossa agricultura tem sido, ontem e hoje, rudimentar.
A economia nacional, desde os tempos da conquista e colonização da terra tem sido orientada por critérios empíricos submetidos, como consideração inicial e predominante, ao interesse dos indivíduos e da hora fluente.
"Não está aí mais uma pecha que se queira atirar ao caráter nacional já tão incriminado e sobrecarregado de acusações feias.
O empirismo individualista, com o consequente regímen de desperdício e devastação, é a diretriz dominante da economia de todos os países coloniais, de todos os países novos, ou de regímen agrário ou de feitio de colônias de exploração internacional que, com populações rarefeitas na amplitude de uma terra virgem têm, diante de si, oferecidas as potencialidades afortunadas de uma região opulenta.
Empírica foi a exploração das jazidas minerais nos tempos do Brasil colônia; empírica tem sido a evolução de nossa riqueza agrícola e pecuária; empírico o desenvolvimento das indústrias fabris e extrativas nacionais.
A marcha dos fenômenos econômicos, o regímen da intensificação da produção, as necessidades criadas pela nova orientação das indústrias manufatureiras, as necessidades de novos aspectos