Corriam os meses e velozmente vinha chegando o aspérrimo inverno patagônico; a três de abril de 1696, depois de bem medidos os prós e contras, exposto por De Gennes ao grande Conselho de guerra, o estado alarmante da maruja desfalcadíssima, decidiu-se de vez abandonar a ideia do estabelecimento em terras magalhânicas, "com grande e geral desgosto das oficialidade e tripulações", pretende Froger.
Partindo para o Norte, regressou a esquadra passando a 16 de maio pelo Cabo Frio. Ali soube o comandante que havia ordens severas do governador do Rio de Janeiro para que os franceses não tivessem comércio com a terra. Chegara a esquadra de guerra portuguesa, que se achava de prevenção para repelir qualquer tentativa de entrada na Guanabara.
A 20 de junho entrava parte da frota no porto d'O Salvador, estando alguns de seus vasos desgarrados, desde a Patagônia.
Apenas ancorada, veio a bordo um oficial português exigir a salva. De Gennes respondeu-lhe que o seu Rei lhe proibira salvar, a menos que não respondessem tiro por tiro. O seu imediato iria logo entender-se com o Governador. Assim sucedeu: mostrando-se as duas partes intratáveis, combinou-se que não haveria salvas.
Os portugueses presentes murmuravam indignados com a fraqueza do governador, que era D. João de Lencastre, dizendo que se não devia permitir que um francês impunemente passasse sob as baterias lusitanas sem salvar à terra. "Sabem todos, comenta arrogantemente o autor da Relação, que esta gente só é brava quando de cima e nos apertos prefere recorrer à recitação do Terço a dar provas de valentia".