pedindo pelo amor de Deus aos franceses que os levassem. Se os repelissem preferiam morrer afogados a voltar para casa dos seus tiranos. Não quis o comandante, contudo, recebê-los, receoso de desgostar os portugueses.
A tal propósito faz o autor uma série de considerações sobre a desgraçadíssima condição dos negros no Brasil e a crueldade com que os tratavam os brancos. "Assim mesmo, declara os espanhóis e os ingleses ainda são mais cruéis, e relata ainda que entre os seus patrícios da Martinica era costume cortar-se uma das pernas ao negro apanhado após duas escapulas!"
De Caiena passou a esquadra à Martinica, a Guadalupe [Guadalupe], visitou várias das Antilhas pequenas. De São Tomaz rumou para os Açores. A 21 de abril de 1697 ancorava no porto de Rochelle, terminando aí a grande jornada empreendida sob a direção do sr. De Gennes.