História do Brasil T2: A formação, 1941

ALIMENTOS E JUSTIÇA

Não se limitou porém Câmara Coutinho a defender os colonos contra a incompreensão do Conselho Ultramarino. Que reparasse a carestia de alimentos, aplicou, com o rigor que sabia ter, a lei de 1688, que obrigava os moradores do recôncavo, dez léguas em redor da Bahia, a plantar cada ano quinhentas covas de mandioca. Mas as desordens dos negros fugidos em Camamu e de quarenta paulistas na vila de Porto Seguro - donde vinham as farinhas para a cidade - exigiam pronta repressão. Confiou-a ao desembargador Dionisio d'Avila Vareiro, homem resoluto, que se meteu, com um punhado de soldados, pela capitania de Porto Seguro, e prendeu os malfeitores, com os seus sequazes. Na Bahia sofreram vários deles a pena última(1) Nota do Autor.

Regozijou-se o governador: "Tenho evitado brigas, mortes e feridas, com toda a severidade, e administração da justiça, executando a lei na forma dela incontinente, por bando, e está de maneira a Bahia que depois que eu governo está tudo quieto"(2) Nota do Autor.

VIAGEM E MORTE DO ARCEBISPO

Nos entrementes D. fr. Manuel da Ressurreição saiu a visitar - pela primeira vez - as vilas e aldeias da sua arquidiocese, numa inspeção sublinhada de

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