sozinha no cenário do sul, mercê do aniquilamento da potência que a ameaçava, a Argentina dava os primeiros passos no caminho dum desenvolvimento econômico que é o fato mais expressivo da América do Sul dos fins do século XIX.
Antes do Paraguai as únicas forças que atuavam no cenário brasileiro eram as políticas, provenientes dos poderes, e as econômicas, aquelas função destas, mas inteiramente ligadas porque a representação provincial, que constituía a câmara temporária e o Senado permanente, fundava-se na grande força agrária.
A guerra do Paraguai apressa a evolução social, contribuindo para a elevação dos negros e para a aceleração do abolicionismo, para a renovação das elites, auxiliando a advento da elite dos letrados e enfraquecendo a elite agrária que via surgir, ao lado dos seus representantes, vindos da lavoura, esses homens oriundos da guerra.
Antes do conflito não havia a força ponderável do exército. A ruptura das hostilidades apanha o Brasil em considerável situação de inferioridade. Havia, talvez, 15 mil homens em armas. O exército era quase uma ficção. Não existia como organização permanente. Os quadros eram formados e preenchidos pela população civil, ingênua nos manejos militares e inapta para o adestramento desde que não constituía isso a preocupação de primeira urgência. As fileiras abriam-se a um recrutamento sem organização e sem princípios fundamentais. A profissão militar não era encarada como um fim, mas como um meio, quer no que diz respeito a comandantes, quer no que toca a comandados.
Durante cinco anos, entretanto, essa nova força social, esse agrupamento humano, separado das influências