mais separados um do outro do que ao longe se me afigurava, apresentam, vistos de perto, formas muito diferentes da que antes eu lhes atribuíra. No fundo da enseada, situadas a menor distância do morro da Vigia que do morro do Cambri, veem-se, à borda do mar, junto de um outeiro, as vastas construções da armação de Itapocoroia. Ao chegar a esse estabelecimento fui muito bem recebido pelo seu administrador, que já estava prevenido de minha visita. Ele tinha sido capitão da marinha mercante e era um velho jovial, cortês e de conversação interessante.
Foi na província da Bahia que os portugueses pela primeira vez estabeleceram armações, termo que se pode traduzir por pêcheries e se dá aos estabelecimentos de onde partem os barcos que vão à pesca e para onde conduzem em seguida as baleias, a fim de ser extraído o azeite.
Já se achavam em atividade as armações da Bahia quando fundaram outras três na província do Rio de Janeiro, e logo depois as de S. Paulo e Santa Catarina. A principio, a pesca era livre; depois, passou para o domínio exclusivo do governo que a confiava a arrendátarios. Os que dela se encarregaram em 1765, arrendaram-na pelo prazo de doze anos, mediante o pagamento anual de 80.000 cruzados, ou 20.000 francos, e durante