conquanto fizesse um lindíssimo luar, não me foi mais possível distinguir os acidentes desse trecho de costa.
Navegando pelo canal que separa a ilha de Santa Catarina do continente, passamos entre dois fortes, o de Santa Cruz, na terra firme, e o da Ponta Grossa, na ilha. Após havermos atravessado o canal, que tem alguns tiros de espingarda de largura, entramos finalmente no porto de Santa Catarina.
Os remadores encostaram a embarcação ao trapiche e saí com o patrão da lancha a procura do sr. Diogo Duarte da Silva, tesoureiro da junta, a quem eu ia recomendado e escrevera de S. Francisco, pedindo-lhe para arranjar-me casa. Vagueamos por muito tempo pela vila, até que, em fim, chegamos à residência do sr. Diogo, que me convidou para pernoitar em sua casa.