nascidos na ilha, têm as arcadas zigomáticas muito pronunciadas; mas, o seu rosto estreito, o seu nariz alongado e o seu cabelo fino provam fartamente que eles não são produtos da mestiçagem de sangue índio com sangue caucásico.
As mulheres são muito claras, possuem belos olhos, cabelos negros e tez rosada. Elas não se escondem dos homens e correspondem às saudações que se lhes fazem. Já tive o ensejo de aludir à rigidez das mulheres do interior; essas, na rua, caminham lentamente, umas atrás das outras, sem voltar a cabeça para a direita ou para a esquerda e sem fazer o menor movimento. As de Santa Catarina são desembaraçadas e, às vezes, graciosas. Como em Minas (1820), muito raramente vão às lojas fazer compras; quando, porém, saem à rua, em grupos, andam sempre umas ao lado das outras e não se acanham em tomar o braço dos homens e ir para os arrabaldes, a passeio. Não usam capas nem mantilhas e trajam com mais decência e com mais gosto do que as mulheres do interior.
As mulheres mais ricas da cidade acompanham a moda do Rio de Janeiro, que é a mesma da França.
As mulheres do campo, que não trabalham fora de casa e em nada se parecem com as nossas camponesas, não andam, como as de Minas, com as