quartinhos destinados aos doentes; como, porém, o ar dificilmente se renovasse nesses recintos e não pudessem mantê-los bem limpos, o cirurgião-mor. mandou retirar essas paredes divisórias. O estabelecimento achava-se bem conservado, nada faltava aos doentes e seguia-se à risca o regulamento interno que me pareceu excelente. Cada doente tinha o seu leito devidamente separado dos outros e sem cortinados, como devia sê-lo num país de clima tropical. À cabeceira de cada doente existia um quadro em que se achavam inscritos o seu nome, o dia da entrada, etc. Feita a visita, o cirurgião prescrevia no respectivo quadro a poção que o doente devia tomar. As receitas eram designadas por números correspondentes aos das fórmulas constantes de um formulário geral. Após a visita, o enfermeiro recolhia os quadros. O almoxarife, ou ecônomo, era quem comprava o necessário para o hospital, exigindo recibos dos comerciantes. Os seus livros deviam estar de acordo com as notas do enfermeiro.
Projetara-se a construção de um hospital militar, a fim de restituir aos pobres o estabelecimento que lhes pertencia. Já haviam determinado o local para o novo estabelecimento; mas, não poderiam ter escolhido outro sítio mais inconveniente, pois pretendiam construir o edifício junto da