Viagem à Província de Santa Catarina (1820)

batalhão da guarnição de Santa Catarina. À pergunta que lhes fiz — se ainda estavámos muito longe da freguesia de Vila Nova — responderam- me delicadamente, e, reconhecendo a minha nacionalidade, disseram-me que haviam combatido em nosso país e convidaram-me a participar do seu repasto.

Continuando a nossa viagem, chegavamos alguns instantes depois à Vila Nova. Perguntei pelo comandante a fim de entregar-lhe uma carta do governador da província e pedir-lhe que me arranjasse uma casa. Tanto ele como o seu substituto se achavam ausentes. Não sabendo a quem dirigir-me, procurei o vigário, que me enviou ao cabo de esquadra do destacamento acantonado na vila; este, por seu turno, enviou-me ao sargento dos milicianos, que, segundo aquele me informou, era o substituto legal do comandante. O sargento recusou-se terminantemente a abrir a carta, porque não lhe era endereçada. Começava a perder a paciência quando um dos soldados do destacamento veio oferecer-me a casa em que se achava alojado. No mesmo momento, a mulher do comandante mandou-me dizer que ela podia ceder uma parte de sua residência, tendo eu aceito o seu oferecimento.