oomo fora recebido pelos habitantes da ilha, acrescentando, entretanto, que eles constituíam uma quadrilha de salteadores procedentes das províncias vizinhas (12) Nota do Autor É possível que alguns criminosos perseguidos em sua terra pela justiça, se tivessem homiziado em Santa Catarina, como ainda hoje sucede, passando eles de uma para outra província, a fim de evitar merecido castigo. Quando, porém, a asserção de Schelvocke, feita de modo geral, não encontrasse contestação na narrativa de historiadores fidedignos, bastariam as suas próprias palavras para contraditá-las, pois os habitantes de Santa Catarina demonstraram, diz ele, grande probidade nas relações que mantiveram consigo e revelaram-se bastante polidos com todos os seus companheiros de viagem. Os salteadores, aliás, vivem de rapinas. E de quem os habitantes de Santa Catarina poderiam roubar, se viviam num deserto onde, além deles, existiam apenas veados, onças e índios selvagens?
Os navegadores franceses que, de 1702 a 1714, pouco mais ou menos, singraram os mares do Sul, tiveram de Santa Catarina a melhor impressão. Eles ali se abrigavam do lado do continente, na enseada