Mas, segundo o que diz o presidente J. Ferreira de Brito, em sua fala de 1841 à assembleia legislativa da província, parece que, pelo menos, tanto as famílias como a administração mereciam censuras, pois o professor de retórica e de filosofia não tinha alunos, o de gramática latina tinha apenas seis que compareciam às aulas com pouca assiduidade e as escolas primárias não tinham quase frequência.
Desde 1840 a assembleia legislativa e, sobretudo, o seu digno presidente, sr. Antero, vêm se preocupando com a instrução pública; mas, a administração tem sido contrariada pelo desleixo dos pais de família e pela dificuldade em encontrar professores capazes. Entretanto, em 1847, Antero declarava que a sua perseverança começava a ser coroada de algum êxito. De 20 lugares de professores primários criados por lei provincial, 16 já estavam preenchidos, e, de 7 lugares de professoras, havia apenas 4 vagos, e todos cumpriam os seus deveres. Mas, o fato de maior importância para a província, foi a fundação de um colégio pelos religiosos, aos quais já me referi no parágrafo precedente. Mediante uma pequena contribuição,