e gloriosa conduta de nossos irmãos de Portugal e Brasil. Persuadido de que haveis posto em mim vossa confiança aceitei o vosso convite, e aqui estou pronto para dirigir-vos e para trabalhar pela causa pública. Se de fato confiais em mim e estais resolvidos a portar-vos como homens de bem, eu me encarrego de procurar a vossa felicidade, expondo a minha própria vida. Mas se outros são os vossos sentimentos, se o vosso fito não se dirige somente ao bem da ordem, se pretendeis manchar a glória que vos pode resultar neste dia e projetais desatinos, então eu me retiro; ficai e fazei o que quiserdes.
- Não, senhor (responderam todos a uma voz); nós temos toda confiança em V. S., toda, toda.
- Pois bem, disse ele, descei à praça e aprovareis daqueles que eu nomear os que mais vos merecem.
O povo se meteu no meio de um círculo formado pela tropa.
O estandarte da Câmara foi colocado em uma janela, e na mesma se achavam o ouvidor, juiz de fora e vereadores. Em outra apareceu o Conselheiro, e depois de uma breve e eloquente fala ao povo e tropa, exortando-os a que se portassem com honra e em boa ordem, disse:
- Para presidente do governo provisório o Illmo. Sr. João Carlos Augusto Oyenhausen, que foi até hoje general desta província.
Foi aprovado e aplaudido com vivas, e gritaram todos:
- Para vice-presidente seja V. S. Sr. Conselheiro!
E assim ficou eleito.