Da "Great Western", receberia ele um ofício imensamente honroso para sua atuação, em data de 15 de março de 1889, firmado pelo seu Chairman:
"Your experience and intimate acquaintance with all the conditions of this Country has enabled you to understand and appreciate to their full value not only the political but also the commercial relations between Brazil and Great Britain which latter are represented in no small degree by the British Railway Companies which have invested so much capital under the guarantee of your Government and which constitute an important element in the development of the Empire".(*) Nota do Autor
Apesar dessa imparcialidade, dessa falta de conivência com a Diretoria das Empresas de Estradas de Ferro, recusando honorários pingues de Diretor ex-ofício, Penedo saiu de Londres para Paris, "transferido pelo gabinete João Alfredo, sob pretexto de que não zelava bastante os interesses da fazenda pública com relação à divisão de lucros prevista no contrato de garantia de juros com a estrada de ferro de Santos a Jundiaí.(**) Nota do Autor
Teria sido realmente esse o motivo?
A pesquisa histórica nos revela agora, à luz de documentos irretorquíveis, que semelhante alegação não passou de uma causa aparente.
A causa real, a verdadeira, foi bem diversa. Ficou nos bastidores pudicos da História dos nossos homens públicos.
A causa latente de sua remoção, Penedo a podia apontar em seu prestígio, junto à City, seus banqueiros, os Rothschilds enfim.
Em Londres, os nossos interesses financeiros eram muito superiores aos políticos e como dizia Eduardo Prado: