Um diplomata brasileiro na corte de Inglaterra: o Barão de Penedo e sua época

PREFÁCIO

O estudo e as pesquisas de Historia Diplomática do Brasil estão a exigir muito ainda, não só em matéria de publicação de documentos do Arquivo do Itamaraty, como também na sistematização completa dos fatos principais.

Sem essas condições, não poderia surgir o continuador da obra de Calógeras, cuja Política Exterior do Imperio, vasada em três volumes de fôlego, espera infelizmente por uma conclusão. E referimos especialmente o nome daquele historiador notável por ser justamente quem maior soma de fatos sistematizou da Historia Diplomática do Brasil.

Porque seria injusto esquecer o esforço contínuo do Itamaraty em fornecer material e mão de obra à reconstrução histórica da nossa Política Exterior.

Desde o Barão do Rio Branco - marco miliário da existência nacional - que estudou com afeição a personalidade extraordinária do Diplomata que foi seu progenitor, o Visconde do Rio Branco, até seus discípulos e seguidores, como Araujo Jorge, Muniz de Aragão, Hildebrando Accioly, Helio Lobo, Heitor Lyra, Osvaldo Corrêia e muitos outros, têm-se produzido monografias e obras de valor.

É para citar mesmo o trabalho coletivo representado pelo Arquivo Diplomático da Independência, obra em seis volumes que se vai tornando raríssima. E o estímulo dispensado pela Administração à impressão dos Anais do Itamaraty.

No seguimento dessa tradição de trabalho é que se vem colocar modestamente a presente contribuição, biografia rigorosamente histórica do Barão do Penedo, na frase de

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