O Brasil e o colonialismo europeu

pela sua pessoa. Escrevíamos antes do cataclisma de 1939, causado pelo marxismo, que não existia doutrina alguma nova a influir nos acontecimentos, senão meras expressões de stalinismo, hitlerismo e mussolinismo, que durariam tanto como os indivíduos que os provocavam. Os acontecimentos nos deram razão. Em todas as nações por onde passaram ditadores, regista-se o mesmo fenômeno de precariedade pelo que se esforçaram aplicar a poder de violência no povo. Tudo efêmero em torno deles, nas ideias que espalhavam, no exemplo que davam, nos sucessores que desejavam, e, no entanto, milhares de fanáticos mostravam-se dispostos a matar quem eles designassem como os ismaelitas obedeciam ao Velho da Montanha!

Infelizmente em nações antigas que se jactam de civilizadas, também se encontram esses grupos influentes apegados a velhos sistemas perigosos à humanidade. Temos de dar tempo ao tempo antes de despontarem situações melhores, obtidas graças ao esforço de muitas gerações. Dispomos sem dúvida de alguns prenúncios de mudança do que em outra época representou pesadelo, e os últimos conflitos desenharam evolução benéfica, mas é apenas um começo que devemos acompanhar de perto, além dos esforços que nos forem exigidos, a fim de evitar males do passado graças às lições do presente, na nossa qualidade de herdeiros da civilização do Velho Mundo.

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