em Amsterdam a corrente belicosa dos companheiros de Usselinx, ostensivamente apoiada por Guilherme de Nassau. A princípio, a Companhia das Índias Ocidentais encontrara dificuldades em conseguir capitais; sem êxito nas tentativas que envidou na França, Inglaterra, Dinamarca e alhures. Barleus descreve os limites outorgados à atividade da nova instituição, que se estendiam do atual estreito de Behring até o cabo da Boa Esperança do lado oriental, compreendendo a América do lado austral alcançando a Nova Guiné. Acrescenta o cronista dos fastos de Nassau, "corria o ano de 1623 quando partiu para o Brasil, acesso mais cômodo da Europa em o Novo Mundo, a poderosa esquadra de Jacob Willekens, homem tão valente quão modesto, capaz dos maiores empreendimentos". Um dos trunfos sobre os quais contava a Companhia era justamente o comando que os seus oficiais podiam proporcionar aos barcos neerlandeses, de muito tecnicamente superiores aos espanhóis. As guarnições eram experientes e disciplinadas, e o dinheiro que finalmente foi possível ajuntar, graças às contribuições de municipalidades batavas, permitiu atrair quantos homens de armas fossem necessários; veteranos irlandeses, franceses, ingleses, alemães ou poloneses; católicos ou luteranos; de regiões amigas ou inimigas dos Felipes.
A demora na constituição da esquadra não vinha tanto da falta de dinheiro, mas da desproporção dos sete milhões de florins do capital inicial, com a enormidade de seus desígnios, como disse um historiador inglês. Por este motivo abandonou-se a ideia de atacar as Caraíbas, deixadas algum tempo ainda entregues a corsários e entrelopos, para concentrar todos os meios disponíveis, "against the rich but comparativelly ill-defended portuguese settlements in Brazil."(57) Nota do Autor Merecia a W.I.C., destarte, a classificação