a Rosa de Oiro e o povo lhe deu o título, sucedâneo da coroa sacrificada: a Redentora.
Uma brasileira que, tanto tempo, foi expoente e símbolo das qualidades morais distintivas de suas patrícias, bem merece que estas lhe conheçam a história digna e singular.
Há nesse retábulo de dama antiga - dor, renúncia, arrogância, humildade, energia, entusiasmo e beleza; e uma luz pálida, própria das igrejas, onde as telas místicas se distanciam numa sombra macia e poética. Mas nada de sobre-humano... Foi intensamente mulher!
P. C.
Julho de 1940.