No Sul
O presidente do Paraná, Jesuino Marcondes, entregou, a 16 de novembro, o governo ao coronel Cardoso Junior, comandante de brigada, que se lhe apresentara com um telegrama de Deodoro. As suas palavras foram cordiais: daria todo o concurso para que a ordem não fosse alterada.(1) Nota do Autor Republicanos e conservadores fundiram-se num partido forte, sob a direção de Vicente Machado da Silva Lima, o propagandista do novo regime de mais vigorosas qualidades de chefe; e os liberais se arregimentaram em torno do Dr. Generoso Marques dos Santos. Ganharam estes as primeiras eleições com o auxilio do governador provisório, general Aguiar Lima, - porém por breve tempo gozaram a vitória, frustrada nos acontecimentos de novembro de 91(2) Nota do Autor.
Em Santa Catarina a junta, que no dia 16 assumiu o governo, transferiu-o a 17 ao tenente Lauro Muller, nomeado telegraficamente pelo marechal. Os partidos monárquicos aderiram discretamente; não teve consequências um motim de praças do 25º de infantaria, possivelmente insuflado por reacionários encobertos; e, com o seu fino tato, o jovem governador organizou, não somente a administração, como o seu partido. Este elegeu a assembleia que, por sua vez, o reconduziu ao governo, que ocupou até novembro de 91 - quando dele se afastou, dias antes da queda de Deodoro(3) Nota do Autor A oposição formara-se, com o rótulo de União Federalista, em redor de Eliseu Guilherme, Severo Pereira, Fernando Haeckradt: não lhe foi difícil ligar-se - no ano seguinte - ao governador designado para o Estado (tenente Manuel