Machado), cujo rompimento com o presidente (marechal Floriano) deu a Lauro Muller a oportunidade de reaver as rédeas do comando, mas através de um episódio particularmente nefasto para os catarinenses - a revolução de 1893.
Em Mato Grosso (e destes sucessos resultariam as graves consequências que veremos) o próprio chefe liberal, Generoso Ponce, proclamou o general Antonio Maria Coelho. Este, entretanto, formou com os conservadores; os antagonistas, vencidos em eleições dominadas pelo terror (3 de janeiro de 91), apelaram para o governo central, que o substituiu; o pleito em que preponderara a violência foi anulado; realizou-se outro, com a vitória de Generoso; e a constituinte, assim criada, elegeu governador Manuel Murtinho.(1) Nota do Autor Na sua defesa esmagaria Generoso, no ano seguinte, a rebelião dos quartéis.
No Rio Grande
Era mais poderoso, no Rio Grande do Sul, o partido liberal graças a Gaspar Silveira Martins, chefe incontestável da província. Aí também o partido republicano tinha, com a unidade de doutrina, lastreada de positivismo, a rigidez de um comando: Júlio de Castilhos. Surpreendido em viagem para a corte, Gaspar não pôde contrapor-se aos acontecimentos. A sua ausência facultou a ação rápida dos jovens propagandistas a quem o órgão do partido, "A Federação", servia de porta-voz e centro da reunião. Foi na redação da sua gazeta que se reuniram - ainda a 15 de novembro - Castilhos, Ramiro Barcelos, o visconde de Pelotas; e decidiram que assumisse este o governo - pela autoridade da sua alta