científica. Nas páginas irônicas sobre a Faculdade do seu tempo (em que Pacífico Pereira, idealizador das policlínicas(1), Nota do Autor Manuel Vitorino, Nina Rodrigues foram figuras excepcionais) descreve Afrânio Peixoto os desvios daquela cultura teórica e francesa.(2) Nota do Autor Francisco de Castro abalara-a com os autores alemães. Foi o vulto principal. Em 1910 o ideal da reforma empolgava a Academia do Rio de Janeiro.(3) Nota do Autor O Instituto de Manguinhos - impondo-a, lá estava, no seu estilo fabuloso dos califas. Deu-se prédio próprio à Faculdade, na praia Vermelha, em 1917 (diretor, Aloysio de Castro). A mudança, das dependências da Santa Casa para o edifício novo, equivalia a uma renúncia de anacronismos, a um arejamento heroico. Em torno de Osvaldo Cruz se formara a mentalidade da investigação a serviço das necessidades agudas do país. Alcides Godoi, o mestre da tisiologia Cardoso Fontes, Henrique Aragão, Rocha Lima, Artur Neiva, Ezequiel Dias, Carlos Chagas (este, substituto de Osvaldo na direção do instituto, glorificado, em 1909, pela descoberta do que modestamente chamara de tripanozoma Cruzi) deram realce admirável ao movimento. Merece o nome. Foi um movimento de persuasão e socorro público, que em 1918, com o saneamento rural, irradiou pelos estados. Era ao tempo em que Vital Brasil, com as suas descobertas fundamentais universalizava o instituto de Butantã, 1899-1919); Adolfo Lutz fundava, por assim dizer, a zoologia médica(4); Nota do Autor Rodolfo Teófilo batia-se sozinho contra a varíola, no Ceará; inauguravam os irmãos