História do Brasil T5 - A República, 1956

Osorio de Almeida a pesquisa fisiológica (1915), Miguel Couto, o maior dos médicos, trazia o laboratório à clínica (1903)(1) Nota do Autor e Alvaro Alvim se fazia pioneiro e mártir do raio X. Então Antonio Austregesilo, seguido de Deolindo Couto, sistematizava a neurologia; Juliano Moreira, Henrique Roxo, Afrânio, rejuvenesciam, no Hospital Nacional, a psiquiatria(2); Nota do Autor Roquete Pinto especializava a antropologia brasileira(3); Nota do Autor atualizava-se a medicina legal com Nina Rodrigues e sua escola, Oscar Freire, Afrânio, Diogenes Sampaio, em S. Paulo Alcantara Machado, Flamínio Fávero... As campanhas sanitaristas explodiam, em controvérsia altiloquente, seduzindo as imaginações, na imprensa, e mais tarde a política e o governo... Em 1891 Moncorvo Filho gritara, que a raça se aniquilava, no "Subsídio ao estudo da mortalidade das crianças". Exagero bendito, popularizou o socorro à infância, de que seriam apóstolos Fernandes Figueira, criador da puericultura científica, Olinto Oliveira, Martagão Gesteira. Recebendo em 1916 Aloysio de Castro, na homenagem que a Faculdade lhe fez, bradou Miguel Pereira, o Brasil era um vasto hospital(4). Nota do Autor

O que de original há na ciência médica brasileira é exatamente a amplitude do combate aos flagelos, neste país onde - diria Miguel Couto, se desmoralizaram as epidemias(5). Nota do Autor Assim a febre amarela, jugulada por Osvaldo Cruz e cujo último arranco, em 1928, foi dominado por Clementino Fraga, a bubônica, a própria tuberculose

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