História do Brasil T5 - A República, 1956

Ihering (do Museu Paulista), Antonio Correa de Lacerda, Alípio de Miranda Ribeiro, Pirajá da Silva, Oliveira Pinto, Adolfo Lutz, Artur Neiva, Roquete Pinto, Rodolfo von Ihering (autor do primeiro dicionário da fauna), Melo Leitão(1); Nota do Autor a botânica de Barbosa Rodrigues, Alvaro da Silveira, Saldanha da Gama, Hoehne, Loefgren, Pacheco Leão, Alberto José de Sampaio. Da geologia de Hartt surge uma "escola", em que se sucedem Derby e Branner, os nossos Gonzaga de Campos (primeiro diretor do Serviço geológico), Eusebio Paulo de Oliveira, Alberto Betim Paes Lemes, Pires do Rio... A Escola de Minas de Ouro Preto (fundada em 1876 por Gorceix) dá os maiores nomes da plêiade. As ciências físicas honram a Politécnica do Rio (fundada por Rio Branco em 1874), com a astronomia de Henrique Morize(2), Nota do Autor um dos criadores da Academia Brasileira de Ciências, (1916) que, em 1919, se ligou ao nome de Einstein, indo observar no Ceará o eclipse do sol, que lhe confirmou a teoria do peso da luz, base da física nuclear; a matemática de Oto de Alencar (êmulo de Gomes de Souza)(3). Nota do Autor

Engenheiros

Desdobrou a engenharia as asas com as gerações formadas na Politécnica, na Escola de Minas; e afirma-se com Frontin, o homem da "água em seis dias" (1888), Pereira Passos, o reformador da capital federal, Bicalho, os Rebouças, Teixeira Soares, o insigne ferroviário. Custa a emancipar-se, tanto da técnica estrangeira (a que até há pouco se socorriam as administrações, por falta de especialistas brasileiros), como do enciclopedismo peculiar à época, em que o diploma a tudo dava direito. "No

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