História do Brasil T5 - A República, 1956

esclarecido pelo historicismo de Euclides da Cunha, de Calógeras.(1) Nota do Autor A Política geral do Brasil, de José Maria dos Santos(2) Nota do Autor tinha o propósito de ilustrar a realidade com a compreensão do passado, distorcendo-lhe o fio, numa lição em quadros periódicos, às vezes pungente... Tropeçara Ruy, em 1919 (marco miliar nessa progressão de inconformidades) com a questão social, que comedidamente, sem demagogia, incluiu na sua pregação do candidato, no seu revisionismo(3) Nota do Autor Pensava no cardeal Mercier. Foi Evaristo de Morais - contou-nos ele - que lhe forneceu os autores para versar a novidade, mudança de rumo e não desenvolvimento de estudos. A questão era, explosivamente, o "após guerra"; com a substituição de liberais por sociais-democratas(4), Nota do Autor a euforia marxista (consequente à revolução russa de 17), a reação do código de Malines, a imitação dos extremos, em que se dividiu o revolucionismo, comunistas e fascistas... Predominam os "ismos"; voltam os mitos, apresentam-se os novos. Neopositivistas(5), Nota do Autor neotomistas(6), Nota do Autor neodemocratas ("estou, senhores, com a democracia social", proclamou Ruy)(7), Nota do Autor logo neorrepublicanos (republicanizar a república, lema de Nilo Peçanha, em 1921), cuja rebelião, enraizada nos acontecimentos de 1922, produziria, oito anos depois, a república nova.

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