Vida de D.Pedro I, o rei cavaleiro

Quantos, nascendo nos degraus de um trono antigo, tiveram a fortuna desse príncipe estouvado de guiar as multidões como um demagogo, libertá-las como um patriarca benévolo, e entender-lhes o destino como um profeta?

Quantos, como ele, puderam intitular-se com os soberbos apelidos de fundador d'um Estado, de reformador de outro Estado, digno por isso de ser tratado e discutido em ambos os hemisférios como um Herói que delirava?

O passado legou-nos um monumento. Os estudos atuais animam-lhe o bronze com o alento divino da ressurreição. Não importa o ente simbólico. Fiquemos na apreciação simples e útil do homem.

P. C.

Rio de Janeiro, julho de 1941.

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