JOSE HONÓRIO RODRIGUES
A morte de José Honório é uma perda para a cultura brasileira em geral e para todos os historiadores interessados na História do Brasil de 1500 a 1987. (...) Aprendi muito com José Honório e sempre o considerei meu Mestre Exímio na História do Brasil. Serve um pouco de consolo saber que os seus livros viverão muito depois de sua partida (...).
CHARLES R. BOXER, ex-Professor da Universidade de Londres.
O que encantava em José Honório Rodrigues, antes de qualquer outra qualidade, era sua dedicação plena ao trabalho. A vastíssima e variada obra não deixa dúvidas. Mais do que os escritos, seu entusiasmo, sua inquietação trepidante. (...) Devassando a história pátria como cruenta, lançou o foco sobre as classes populares e dominantes. Mas, além da profissão, fica a imagem de José Honório intelectual militante, especialmente no período após 1964. (...) Fará falta o historiador e o polemista, nessa hora de esperanças tão desgastadas.
PAULO SÉRGIO PINHEIRO, Folha de S. Paulo, 7 de abril de 1987.
Vou falar nele como diretor do Arquivo que foi de 1958 a 1962. Foi o homem que trouxe a modernização dos arquivos para o Brasil através de uma nova visão arquivística e de uma nova concepção sobre arquivos.
CELINA MOREIRA FRANCO, Jornal do Brasil, 7 de abril de 1987.
José Honório pode ser considerado há muitos anos um historiador clássico e importante para a nossa cultura. O Brasil e o Rio, porque ele era carioca, perdem muito com a morte de José Honório.
ANTONIO HOUAISS, Jornal da Tarde, 7 de abril de 1987.
Fui um de seus maiores amigos na Academia, e foi a convite meu que ele ingressou no Conselho de Administração da ABL.. Considero a sua obra A História da Independência uma das mais importanres contribuições para a compreensão de nossa História. Ele fez da História uma ciência.
BARBOSA LIMA SOBRINHO, O Globo, 7 de abril de 1987.
José Honório já entrou para a imortalidade por causa de sua obra, perfeitamente comparável com a de Capistrano de Abreu.
AUSTREGÉSILO DE ATHAYDE, O Estado de S. Paulo, 7 de abril de 1987.
Era um historiador de grande vigor revisionista, e procurava ver o lado esquecido ou camuflado da História Nacional.
EDUARDO PORTELA, O Globo, 7 de abril 1987.