tratados de limites, celebrados em 1851 pelo Brasil, o uti possidetis. Finalmente a Memória sobre a Guiana Francesa que devia ser a manuscrita, de Miguel Maria Lisboa, onde se encontrava um mapa do célebre Arnoldus Florentius A Langren, que o copista brasileiro, ainda que conseguisse uma cópia perfeita, esquecera de escrever, no lugar em que está indicado o rio do Oiapoque, o nome que se encontra na carta original de Langren: rio de Vicente Pinzón. O Rio dos Lagartos que, nesta carta, ficava acima do Pinzón, se acha na cópia brasileira como designando o rio Vicente Pinzón de Langren. Era um erro a mais que podia servir de argumento à opinião francesa, da qual fora ele, Uruguai, o primeiro a demonstrar a improcedência.
Além de ser de recordações trazidas pelos seus papéis velhos, foi também, 1863, o ano de despedidas. Reybaud escreve-lhe pela última vez, de Paris. D. Viçoso, também, pela última vez, escreve-lhe dizendo: "Acho-me concluindo 76 annos, mas assim mesmo D.s me deo forças p.ª hir no anno que findou, visitar huma freg.ª no lado esquerdo do Rio S. Franc.° (Morada nova) 100 léguas de Marn.ª — Freguezia de 30 leguas quadradas, e só com hum pobre Padre! Deos conserve a vida e saude de V. Exa. a quem tanto deve este pobre Pe. e De V. Exa. — Servo affectuoso — Ant. Bispo."
Um outro amigo, a quem muito considerava e estimava, escreve-lhe de Buenos Aires, onde se encontra: "Mi muy querido Amigo y Sr. Visconde — Ha sido tan ocupado para mi el tiempo que ha pasado desde mi arribo al Rio de la Plata, qué solo hoy puedo llenar el grato deber de renovarle desde estos Paises las espresiones de mi sincera amistad y de la alta y muy distinguida consideracion y respetuoso agradecimiento qué me honro en profesar á V.Exa. — Espero que V.Exa. continuandomé sus bondades, no olvidará nunca qué tiene