História político-econômica e industrial do Brasil

Outro quadro, mostrando as aplicações desses investimentos, será bastante revelador, por colocar em destaque os setores para os quais eles se encaminharam, sendo assim os de maior preferencia:(2) Nota do Autor

Aplicação pela Instrução 113 (1955-1959)

Setores de atividade/Milhões de dólares/Percentagem

Não-manufatureiro: 1,7/0,43

Serviços públicos: 0,3/0,08

Mineração: 14,2/3,59

Siderurgia-metalurgia: 41,8/10,56

Máquinas-automóveis: 213,3/53,90

Material de construção: 9,1/2,30

Têxtil: 17,9/4,52

Química-farmacêutica: 41,5/10,49

Madeira-borracha: 26,6/6,72

Papel: 11,0/2,78

Alimentos: 11,4/2,88

Diversos: 2,0/0,51

Plásticos: 4,9/1,24

Total: 395,7/100,00%

A preferência pelo setor máquinas-automóveis torna-se nítida, pois absorveu quase 54% do total das aplicações, vindo a seguir os de siderurgia-metalurgia e química-famacêutica, abrangendo eles mais de 75% de todos os investimentos.

Por essa forma, poderosas firmas de caráter internacional se transferiram para cá, instalando em nosso meio seus parques de produção, participando do mercado interno brasileiro, concorrendo de modo sensível para ampliação do parque fabril instalado no país, dando-lhe com isso novas dimensões.

É interessante agora, a fim de ter uma visão dos resultados desses investimentos, conhecer a posição dos capitais particulares

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