dever cívico" e, na "questão militar", "não regateou sacrifícios e dedicação sem limites para cobrir com o seu prestígio, com as glórias do seu nome, os direitos dos seus camaradas, ameaçados pelo despotismo, pelas violências, pelas perseguições do governo da monarquia". Adiante, disse Campos Sales que "o congraçamento espontâneo e sincero do marechal Deodoro com os propagandistas da República, além de denunciar suas vistas patrióticas, foi um ato político de extraordinário alcance", de vez que mostrava que o 15 de novembro não fora mera sedição, simples agitação de quartéis, pois que "a monarquia fora banida pelo esforço comum dos cidadãos brasileiros em cordial e íntima confraternização com as forças armadas". Disse que o momento não era próprio para exame dos erros e faltas porventura cometidos pelo marechal. "Por ora, acrescentou, só cumpria recordar os serviços que, com seu inolvidável companheiro, Benjamin Constant, tinha prestado ao regime".
No cemitério de São Francisco Xavier repousam os restos mortais do primeiro presidente da República. A fiel esposa foi, depois, fazer-lhe companhia, no mesmo pedaço de chão carioca. Sobre o túmulo ergue-se uma figura de mulher, em bronze, em gesto súplice. Simboliza a Pátria, a que serviu o velho soldado. A legenda é simples. Diz apenas isto: "Deodoro e sua esposa; ele não morreu, está vivo". Como as páginas da História, o monumento equestre que se ergue na Praça Paris, também lembra às gerações de hoje e lembrará às do futuro o nome do proclamador da República. Na base desse monumento bem poderiam ter sido inscritas estas palavras que Campos Sales incluiu no fim do discurso que em sua honra proferira no Senado: "Fundou a nova pátria brasileira, destruindo a monarquia e levantando a República. Este serviço resgata bem as suas culpas".