"o choque das opiniões políticas não a deixou vigorar"(13). Nota do Autor Monarquista como Santos Werneck, confessa: "Sectários conscienciosos da escola oposta à republicana, somos contudo os primeiros a confessar que a mocidade acadêmica de São Paulo é geralmente republicana"(14). Nota do Autor E se conforma: "Não labutamos em erro defendendo os nossos princípios, porque antes da vitória da ideia queremos o progresso da pátria"(15), Nota do Autor já que a seu ver o Brasil imperial agonizava numa modorra que, em linguagem atual, queria dizer subdesenvolvimento e alienação: "Se o povo do Brasil tivesse por divisa a cruz, o arado e o livro, se o artista fosse artista e a indústria fosse realidade, outro seria o destino desta terra, outro seria o partido republicano. Aí fica uma confissão feita por espírito conservador e nisso não vai nenhuma contradição, porque seremos republicanos quando as nossas doutrinas caírem por si mesmas, o que sucederá quando os princípios que estabelecemos vigorarem"(16). Nota do Autor No jornalismo acadêmico ingressa Alberto Sales, assumindo, juntamente com Pedro Lessa e Alcides Lima, a direção de O Federalista(17), Nota do Autor publicação mensal republicana da qual saíram apenas dois números, a 5 de abril e a 5 de maio de 1880. O editorial de apresentação é assinado por Alberto Sales, onde defende a "república federativa"(18). Nota do Autor No primeiro semestre do ano seguinte passa a ser redator-chefe de A República, órgão do Clube Republicano Acadêmico, fundado em 1876 e publicado durante 11 anos, até 1886(19). Nota do Autor No segundo semestre Alberto Sales é substituído por Aristides Maia, integrando sua redação Fernandes Lima, Alonso Guayanaz da Fonseca, Pedro Lessa, Augusto de Lima, Ângelo Pinheiro Machado, Júlio Mesquita, Urbano Amaral, Vicente Machado e Vitorino Monteiro(20). Nota do Autor
Contava a turma de Alberto Sales 131 estudantes, alguns, segundo Spencer Vampré, "formosos talentos" que brilharam depois na advocacia, no magistério secundário, nos estudos