"também consideramos a situação atual como transitória, não desejamos a todo transe a monarquia, somos obrigados a tolerá-la. Nós também fazemos a propaganda científica da república; ensinamo-la, porém, pela análise, não a impomos pela síntese"(7), Nota do Autor pois "quando a opinião quiser a república, a república há de aparecer na lei"(8). Nota do Autor Em suma: "não reprimir e não violentar a evolução, - eis em que consiste toda a higiene social"(9); Nota do Autor por isso "desejamos também que, na transição, a república não herde as aptidões mórbidas da monarquia e, com os nossos cuidados, preparamo-la mais do que os republicanos, de conformidade com as regras da filosofia de Comte"(10). Nota do Autor Portanto, o positivismo era entendido na Faculdade de Direito nos termos da definição de Littré: uma atitude mental que visa a "dar à filosofia o método positivo das ciências e às ciências a ideia de conjunto da filosofia"(11). Nota do Autor Ou como o entendia Stuart Mill: "Nada conhecemos para lá dos fenômenos, e o próprio conhecimento que destes temos é relativo e não absoluto. Não conhecemos nem a essência nem o modo de produção de nenhum fato; conhecemos somente as relações de sucessão e semelhança de uns fatos com outros. Estas relações são constantes, sempre idênticas nas mesmas circunstâncias. Tais semelhanças constantes que ligam os fenômenos entre si, bem como as sucessões invariáveis que os encadeiam em série, a título de antecedentes e consequentes, eis ao que se dá o nome de leis. É tudo o que sabemos deles. A sua essência, porém, assim como as suas causas últimas, quer eficientes, quer finais, são-nos desconhecidas e permanecer-nos-ão para sempre impenetráveis"(12). Nota do Autor
Mas, ao lado do cientificismo, medrava a ação política dos rapazes, publicando jornais de vida efêmera e intenso proselitismo. Informa Sá Viana: "O jornalismo acadêmico, em 1879, foi exclusivamente político. A imprensa literária desapareceu"