àquelas horas, perguntaram a razão aos patrícios do Congress, que informaram tratar-se da rendição de Oribe e chegada de Urquiza. Pela corveta americana ou pelo vapor inglês é que vieram as cópias das concessões de Urquiza a Oribe; a que aludira Paulino. Dessas notícias concluíra o Governo Imperial a necessidade de representação mais firme no Prata e capaz de decidir as questões, que se sucedessem, independentemente de consultas e idas e voltas dos navios. A ideia da missão Honório deverá, assim, ter surtido de 13 a 16, entre a chegada do "Prince" e da "Jamestown".
Honório foi convidado a 16 de outubro, à noite. De volta, já em casa, depois de feito o convite, escrevia Paulino ao Imperador: "Neste momento (10h30min) chego a casa, e tenho a honra de receber a carta de Vossa Majestade Imperial". Depois de tratar do assunto da carta de D. Pedro, acrescentava: "Também junto duas cartas, vindas pelo vapor de guerra 'Centaur', chegado hoje, para Sua Majestade a Imperatriz. Trouxe alguns despachos do Marquês, de pouca importância. Falei esta noite ao Sr. Honório. Está pronto". Ainda que sem data, facilmente se determina o dia em que foi escrita esta carta, pela circunstância indicada da chegada do "Centaur". Consta do Jornal do Comércio, de 17, a chegada na véspera dessa fragata inglesa, procedente de Portsmouth, com escala na Madeira, trazendo o contra-almirante Handerson substituto de Reynolds no comando da esquadra britânica do Atlântico.
Zarpara o "Paquete do Sul" de Montevidéu, a 12 de outubro, pelas 6h da tarde, com a notícia oficial da rendição de Oribe. Ao chegar à Corte, no dia 21, já encontrou definitivamente resolvida a missão especial. Desde a véspera se adiara a partida do navio "Imperador", de 20 para 23, a fim de levar o plenipotenciário. É, justamente, de 21 de outubro, depois de ler as confidenciais