Igrejas de São Paulo. Introdução ao estudo dos templos mais característicos de São Paulo nas suas relações com a crônica da cidade

Numerosas outras igrejas há em São Paulo, mais de duzentos templos, pode-se dizer. Por todos os cantos da cidade, aonde quer que se vá, perceber-se-á um templo, grande, pequeno, muitas vezes ainda nos seus alicerces, influenciando a cidade sob vários aspectos. Não foram poucas também as igrejas que desapareceram: a de Nossa Senhora dos Remédios, com o seu frontispício de azulejo e a sua tradição secular, derrubada por imposição do progresso em 1941. Ficava ali na Praça João Mendes, com aquele seu ar bonacheirão e simpático de frade gordo, para lembrar uma imagem de mestre Gilberto Freyre referindo-se às gordas igrejas da Bahia. A igreja do Colégio, ruída em 1896 e, depois, seu terreno vendido ao Estado. Neste particular fundou-se a Associação dos Cavaleiros de São Paulo que reergueu o templo histórico e o transformou num centro onde se prezam as velhas tradições culturais e históricas de São Paulo, sob a direção de J. A. César Salgado. A capela de São Miguel, na rua Bráulio Gomes, a Sé, a igreja da Misericórdia, de tantas tradições.

As igrejas se encontram por todos os cantos da imensa cidade, atestando o espírito religioso do seu povo. Velhos documentos o demonstram. De 1776 é uma carta do governador

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