Teoria da História do Brasil. Introdução metodológica - T2

No século XIX, com a fundação da École des Chartes em Paris (1821) e com o início da publicação dos Monumenta Germaniae Historica (1819), ficou estabelecido um corpo de regras e princípios que facilitam o reconhecimento das escritas e permitem sua leitura ou decifração, assim como a atribuição de datas mais prováveis a documentos não datados. Não se pode porém exigir, como acentua Bauer, que um historiador examine por si próprio toda inscrição, todo manuscrito, todo velho impresso, de que se utiliza, mas sim que se encontre em situação de ler e valorizar paleograficamente cada monumento, cada fonte, e pronunciar-se sobre a fidelidade e qualidade das transcrições e edições. Uma grande prática e boa vista podem fazer de um leitor de manuscritos um perito, capaz de distinguir imediatamente um escrito do século XVI de outro do século XVII(16). Nota do Autor

Um passo inicial indispensável é o conhecimento das abreviaturas(17). Nota do Autor Para ler e decifrar as escritas, a paleografia estende seu estudo aos instrumentos dos copistas, à tinta(18), Nota do Autor ao material próprio da escrita, como por exemplo o papel, forma usada nos documentos de interesse para o Brasil(19). Nota do Autor

No estudo da evolução da escrita interessa-nos especialmente a da Península Ibérica, a letra espanhola e portuguesa

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