sinais, as comunicações escritas de conteúdo confidencial, remonta à mais alta antiguidade e sua decifração se denomina criptografia(28). Nota do Autor Hoje ela ainda tem grande uso em documentos militares e diplomáticos(29). Nota do Autor
Os documentos escritos não são as únicas fontes históricas, como já temos acentuado. De modo que assim como a paleografia estuda a escrita dos manuscritos era necessário que uma disciplina particular estudasse a escrita e a leitura das inscrições, por exemplo, e, em consequência, surgiu a epigrafia.
2. Epigrafia
A epigrafia começou como ramo da paleografia. Todos sabem o valor das inscrições como registro de interesse político, econômico e social e como uma manifestação artística de povos primitivos. Há várias coleções de inscrições gregas e latinas, cuja indicação não vem ao propósito(29-A). Nota do Autor A epigrafia é também uma parte da arqueologia, visto como esta última investiga todos os restos deixados pela antiguidade ou pelos povos mais primitivos, e de regra tem sido estudada pelos arqueólogos.
No Brasil, pensou-se a princípio que a epigrafia servisse para o estudo da pré-história cabralina e que ela aumentaria o nosso conhecimento de antes do descobrimento, trazendo-nos novas luzes sobre as antiguidades brasileiras. Essas inscrições, feitas geralmente em pedras ou penedos, e por isso chamadas de inscrições rupestres, têm sido muito estudadas, inclusive por inúmeros autores estrangeiros, viajantes e arqueólogos. Para alguns, elas são vestígios de antigas civilizações. Para outros, têm um