Anchieta

Espírito Santo". Comentando essa informação, escreve Teixeira de Melo: "O Tesouro Público de que fala dubitativamente Vasconcelos seria de certo o da capital da Província do Espírito Santo, se não se soubesse que se trata aqui da igreja dos Jesuítas na capital da Província do Espírito Santo, onde se acha vazia a lousa tumular do santo varão apostólico, de cujos restos mortais alguns presidentes da Província, com mais cortesia para com os vivos do que veneração para com os mortos, têm lançado mão para obsequiar a amigos ou a altas personagens, que visitaram a igreja em que eles jaziam". — Joseph de Anchieta, An. da Bib. Nac., v. II, f. I. O sr. Sá e Benevides, em 20 de dezembro de 1876, informava ainda a Ramiz Galvão que existiam na sacristia da igreja dos Jesuítas, ao lado do palácio do Governo da Vitória, duas caixas de prata, contendo a primeira uma canela de Nóbrega e a segunda um fragmento da canela de Anchieta. Em suma, as relíquias do santo espalharam-se pelas capitanias do Brasil, onde se alardeava o seu poder curativo, de norte a sul, havendo sempre uma na sacristia de cada templo dos jesuítas, que benziam com ela os vasos de água para os enfermos.

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