abolição, a monarquia não só ficasse fortalecida junto às províncias, mas ainda elevada na consciência da América. Então, em marcha vagarosa e segura, ela conduziria a Nação ao porto seguro das suas aspirações. Havia também o desejo de que "um dia completássemos a unidade exterior da forma americana de governo", explícito neste outro trecho:
"Eu desejava que um dia completássemos a unidade exterior da forma americana de governo, mas quando essa forma, correspondendo ao nosso desenvolvimento, o garantisse e ampliasse, para que não se desse conosco a disparidade que se nota em tão grande parte da América Latina entre a democracia efetiva e a nominal" (17)Nota do Autor.
Sabia que no continente a grande questão, a questão séria que o Brasil teria que resolver, era a de sua forma de governo, simples questão nominalista para ele que nunca fora nominalista em política, mas que soava como pretexto de desconfiança contra sua pátria. E sabendo isso, ia lançando sementes de ideias capazes de criar e fortalecer a harmonia continental.
Tais ideias tendentes a amaciar incompreensões a respeito do Brasil na América, ele as exteriorizou em 1890, precisamente quando se preparava para iniciar nova vida à margem da política. Em dezembro de 91 partiu para a Europa, onde esperava advogar, dando consultas sobre. Direito Brasileiro, com o que procurava refazer-se dos revezes da fortuna que o obrigavam a exercer a