Atravessam caibros grossos, ou finos aos dous, facejados na parte superior para servirem de bancos.
Essas embarcações são pouco usadas, ou antes menos do que as outras por darem muito trabalho em sua manufatura, serem muito pesadas, e não governarem bem.
Sempre ficam bastante grossas e desigualmente.
São movidas por meio de varas, ou de pás.
Eis o que a respeito delas diz o célebre naturalista brasileiro Alexandre Rodrigues Ferreira com relação à sua construção no século passado. (26)Nota do Autor
"A madeira para canoa deve ser cortada depois da frutificação e além disso abrem um corte ao redor do tronco, e acendem fogueira para escorrer toda a seiva (mera). O cumaru e angelim preto abrem melhor ao fogo, do que as outras, que racham. As macieiras pesadas são atacadas do turu e outros.
"Depois de derrubado o pau, e lavrado por fora para tirar o branco, se fura todo por dentro com verruma de 2 em 2 palmos, ou de 1/2, em 1/2 na profundidade de 4 polegadas, sendo a canoa de 40 palmos. O fogo estraga 1 polegada e por isso se deve descontar. Elas devem ter